sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cultura e simplicidade: caminhos percorridos pela cultura...


Caros colegas e leitores dias atrás fiz uma oficina de Outlook, o jovem professor começou a aula dando a definição de: Portal e site, então perguntei o que seria um blog?  Qual sua definição?  Ele me disse que um blog é considerado como um diário. Assim sendo, vou relatara aqui minhas lembranças, que vieram à tona com a fala de um colega. Quando da apresentação do seu blog em sala de aula.
 Quando criança me lembro que certas épocas eram especiais, uma delas era a época das farinhadas, (quando se colhia a mandioca para fazer farinha) era bacana porque tínhamos muitos visitantes, noites animadas podíamos dormir mais tarde, ajudar os adultos a realizar suas tarefas, ser útil... Ganhava se créditos por realizar pequenas ações, e isso era muito bom.  Então me lembro que tinha uma tia que fazia tapioca, mais não era essa tapioca comum.  Era especial, era feita com gergelim e adoçada com rapadura e assada em forno a lenha e forrada com folha de bananeira, Aquilo era um manjar dos deuses no café da manhã, tão especial quanto um croissant.
Dava se de presente para alguns amigos especiais. E você deve está pensando?  O quer isso tudo significa?  Toda essa história para falar de uma simples “TAPIOCA”?  Não. Na verdade estou falando de cultura, aquela de que nos falou (A professara Tânia Callegaro) em sala de aula. E (Flusser, 2002 p. 148) nos diz que “As próprias idéias do homem, a sua maneira de pensar e agir, podem ser consideras como sendo a sua cultura.” E ainda (Milanesi, 1997 p. 138) diz que, para conceituar cultura “torna-se necessário percorrer um vasto e acidentado caminho.” (...) ”O ser humano se reflete e reflete o modo como ver o mundo.” E que, isto é cultura. São as tradições milenares incorporadas ao nosso dia-a-dia. E é, isto que faz a diferença entre os povos, a cultura, no resto somos todos iguais ou ao menos, deveríamos ser. Pensar que os afrodescendentes gostem ou entendam  só de pagode, e que as “mulatas” sejam o  melhor  que o Brasil possa  oferecer é no mínimo um equívoco, um estereótipos ultrapassado. Bem, se você gostou desse assunto dê sua opinião, ela é importante para nós.
 

MILANESI, Luiz. A casa da invenção: biblioteca: centro de cultura. 3. Ed. São Caetano do Sul: Ateliê Editorial, 1997

FLUSSER, Victor. Bibliotecas como instrumento de ação cultural. Revista de biblioteconomia da UFMG. Belo horizonte, v. 12, n. 2, P. 145-169, set. 1983


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