quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sobre artistas negros e afrodescendentes


A minha visita ao Museu Afro Brasil por ocasião da disciplina de Ação Cultural, me colocou a par de uma realidade a qual desconhecia. A existência de pintores negros no Brasil em qualquer época da História. Não sei se é para ficar triste ou alegre; triste por não saber antes que estes artistas existiam; alegre por ter tido a oportunidade de conhecê-los e principalmente saber que existiram e estão eternizados por meio de sua arte.  Isto é um fato importante, e deve ser divulgado para o maior numero de pessoas possíveis. Pois assim como eu muita gente desconhece estes feitos históricos de grande importância para os negros e afrodescendentes que desde sempre fizeram parte desta nação.
Considerando as dificuldades da época, o legado artístico deixado por ele e outros artistas, os quais são ilustres desconhecidos, para muitos de nós. Estes merecem e devem ser mais divulgados para que se tornem conhecidos e tenham o seu valor reconhecido como artistas que foram, não apenas pelos historiadores, mais pelo povo de modo geral. Por este motivo resolvi tornar público o meu desejo: divulgar para o maior número possível de usuários, sugerir que as escolas façam excursões aos museus, além de serem ricos em informações sobre o nosso passado, também são bases solidas de conhecimento principalmente sobre nós mesmo.
Assim como Artur Timotheo há outros artistas de mesma época tão importante quanto, como é o caso de Horácio Hora, Manoel Quirino, Firmino Monteiro e Estevão Silva e tantos outros. Só para lembrar: de artistas e escritores negros conhecidos temos: Machado de Assis, Aleijadinho, Castro Alves, talvez alguns outros que no momento nem consigo lembrar, e que também suas obras se encontram nos fundos dos porões escuros e bolorentos dos museus, mas infelizmente por fruto do desconhecimento ou do preconceito arraigado no cérebro de muitas pessoas que ainda agem como se estivéssemos na escravidão ou na ditadura e não tivéssemos o direito de conhecer nossa própria história, ou pior ainda, que devemos negar, ou esquecer quem somos algo impossível de ser concebido.
Irene
 Acesso em 09 de março, 2011.

sábado, 11 de junho de 2011

Obrigada... Continuando...


Caros Colegas amigos e leitores, obrigada a todos que participaram dessa minha jornada, deram força para que esta atividade pudesse ser desenvolvida da melhor maneira possível. Esta etapa chegou ao fim e de forma positiva. Mais uma vez obrigada a todos.
Este Blog fora desenvolvido exclusivamente para um teste experimental dessa ferramenta (Blog) sugerido pelas professoras das disciplinas citadas anteriormente na nossa apresentação.
A experiência fora positiva, e por isso mesmo ele continuará, será alimentado na medida do possível com informações variadas, mais sempre voltadas para disseminação e incentivo à leitura, e a cultura Afrodescendente de modo geral, pois estes são princípios e prática nos quais acredito. Entretanto vez ou outra poderá ter algumas memórias e/ou história, bem como outras novidades.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cultura e simplicidade: caminhos percorridos pela cultura...


Caros colegas e leitores dias atrás fiz uma oficina de Outlook, o jovem professor começou a aula dando a definição de: Portal e site, então perguntei o que seria um blog?  Qual sua definição?  Ele me disse que um blog é considerado como um diário. Assim sendo, vou relatara aqui minhas lembranças, que vieram à tona com a fala de um colega. Quando da apresentação do seu blog em sala de aula.
 Quando criança me lembro que certas épocas eram especiais, uma delas era a época das farinhadas, (quando se colhia a mandioca para fazer farinha) era bacana porque tínhamos muitos visitantes, noites animadas podíamos dormir mais tarde, ajudar os adultos a realizar suas tarefas, ser útil... Ganhava se créditos por realizar pequenas ações, e isso era muito bom.  Então me lembro que tinha uma tia que fazia tapioca, mais não era essa tapioca comum.  Era especial, era feita com gergelim e adoçada com rapadura e assada em forno a lenha e forrada com folha de bananeira, Aquilo era um manjar dos deuses no café da manhã, tão especial quanto um croissant.
Dava se de presente para alguns amigos especiais. E você deve está pensando?  O quer isso tudo significa?  Toda essa história para falar de uma simples “TAPIOCA”?  Não. Na verdade estou falando de cultura, aquela de que nos falou (A professara Tânia Callegaro) em sala de aula. E (Flusser, 2002 p. 148) nos diz que “As próprias idéias do homem, a sua maneira de pensar e agir, podem ser consideras como sendo a sua cultura.” E ainda (Milanesi, 1997 p. 138) diz que, para conceituar cultura “torna-se necessário percorrer um vasto e acidentado caminho.” (...) ”O ser humano se reflete e reflete o modo como ver o mundo.” E que, isto é cultura. São as tradições milenares incorporadas ao nosso dia-a-dia. E é, isto que faz a diferença entre os povos, a cultura, no resto somos todos iguais ou ao menos, deveríamos ser. Pensar que os afrodescendentes gostem ou entendam  só de pagode, e que as “mulatas” sejam o  melhor  que o Brasil possa  oferecer é no mínimo um equívoco, um estereótipos ultrapassado. Bem, se você gostou desse assunto dê sua opinião, ela é importante para nós.
 

MILANESI, Luiz. A casa da invenção: biblioteca: centro de cultura. 3. Ed. São Caetano do Sul: Ateliê Editorial, 1997

FLUSSER, Victor. Bibliotecas como instrumento de ação cultural. Revista de biblioteconomia da UFMG. Belo horizonte, v. 12, n. 2, P. 145-169, set. 1983


 
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